Quando um homem faz uma coisa útil é sempre em virtude de uma missão anterior e predestinada ou pode receber uma missão não prevista?
Tudo o que um homem faz não é conseqüência de uma missão predestinada; ele é freqüentemente o instrumento de que um Espírito se serve para fazer executar alguma coisa que considera útil. Por exemplo, um Espírito julga que seria bom escrever um livro que ele escreveria se estivesse encarnado; procura o escritor mais apto a compreender o seu pensamento e a executá-lo; dá-lhe então a idéia e o dirige na execução. Assim, este homem não veio à Terra com a missão de fazer a obra. Acontece o mesmo com alguns trabalhos de arte e com as descobertas. Deve-se dizer ainda que durante o sono do corpo o Espírito encarnado se comunica diretamente com o Espírito errante, e que se entendem sobre a execução.